A farsa da unanimidade: como os vereadores de Coelho Neto mudaram de opinião sobre a guarda municipal



Na última sessão da Câmara de Vereadores de Coelho Neto, realizada na última quinta-feira (14/12), os 13 parlamentares aprovaram por unanimidade o projeto de lei que cria a Guarda Civil Municipal. 

No entanto, essa unanimidade foi apenas uma fachada para esconder a contradição e a incoerência dos 12 vereadores governistas, que durante mais de dois anos se mostraram contrários à criação da guarda municipal, desqualificando a sua importância e a sua eficácia para a segurança pública da cidade.

Em diversas ocasiões, os vereadores da base  afirmaram que a guarda municipal não poderia prender, não poderia atuar ostensivamente, que sua função era apenas de proteção patrimonial, enfim, que sua atuação era bastante limitada. Demonstrando não ter qualquer familiaridade com o assunto, nem ter vontade de estudar e analisar exemplos de sucesso em outras cidade, como a vizinha Buriti.

Essas declarações, dos vereadores da base, estão registradas em vídeos, áudios, e nas redes sociais da Própria Câmara Municipal.

Cláudio Furtado foi o único Vereador a defender ao longo de quase três anos a criação da guarda municipal

O único vereador que se manteve coerente e firme na defesa da guarda municipal foi o vereador Cláudio Furtado, que por mais de 100 vezes pediu a criação da mesma, sendo ignorado e atacado pelos colegas de parlamento. No segundo semestre de 2021, Cláudio fez sua primeira manifestação sobre o assunto, quando a cidade experimentou uma onda de violência terrível, já defendendo a guarda municipal como uma ferramenta do município pra coibir preventivamente a prática de crimes.

A aprovação da guarda municipal é uma vitória para a população de Coelho Neto, que há muito tempo clama por mais segurança e por mais investimentos na área. Mas também é uma vitória para o vereador Cláudio Furtado, que mostrou ser um parlamentar sério, comprometido e visionário.

Já os 12 vereadores governistas, que mudaram de opinião sobre a guarda municipal, demonstraram ser oportunistas, incoerentes e subservientes, que só votam de aquilo que a prefeitura manda, sem levar em conta o seu próprio discurso e a sua própria história. Eles tentaram enganar a população, fingindo ser unânimes, mas na verdade foram apenas uníssonos, repetindo o que mandaram. Eles foram, como sempre, uns verdadeiros calangos, que mudam de cor conforme o ambiente.

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