Quem quer ver foguete vai para Alcântara ou viaja para o Cabo Canaveral

 


O evento ocorrido na última sexta-feira, no Palácio dos Leões, parecia um observatório espacial. Tínhamos estrelas, Flávio Dino e Felipe Camarão, um foguete e uma lista enorme de apaniguados desta nave espacial, que não deu ré, ressalte-se.

A presença do foguete criou um mal-estar sem tamanho. O motivo? O senador fez de tudo para ser o anfitrião do Palácio Leões durante as eleições de 2022. Eleito pela força política do ex-governador Flávio Dino, “foguete sem ré”, quando foi conveniente, criticou tudo que havia feito parte, inclusive com um séquito de calangos, que sacudiam as cabeças dizendo sim para todo e qualquer delírio do chefe. 

Pois bem, na sexta, enquanto o Ministro dizia que ele participa de eventos de quem votou em Lula, de quem votou, reforçando que a presença do foguete pouco importava. Parecia que o senador reconheceu que sua presença ali, além de incômoda, era também insignificante.  A turma que anda com ele, muitas figuras conhecidas da política maranhense, estavam do lado de fora, no sol, parecendo aquele povo que fica encolhido nas festas, que vai música e vem  música, e ninguém puxa pra dançar.

O foguete não deu ré, é bem verdade. Explodiu as intenções, ressaltou que confiança e gratidão passam longe dessa aeronave e que, se alguém quisesse olhar um foguete, em vez de um Vingador, iria para Alcântara ou para o Cabo Canaveral.

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