Timon: a cidade que nega saúde e educação às crianças com autismo

Vereador tenta desacreditar protesto e leva bronca das mães

Você sabia que em Timon as mães de crianças com autismo estão sofrendo com a falta de atendimento médico para seus filhos? Pois é, essa é a triste realidade que elas enfrentam todos os dias, sem poder contar com o apoio da prefeitura, que ignora as suas necessidades e direitos.

Nesta quarta-feira (07/06), elas resolveram sair às ruas para protestar e exigir que a saúde não seja tratada como um favor, mas sim como um direito. Com cartazes e faixas, elas pediram por atendimento com psiquiatras, psicólogos e neuropediatras, profissionais essenciais para o diagnóstico e o tratamento do transtorno do espectro autista (TEA).

Mães também estiveram na prefeitura mas sem conseguir falar com prefeita Dinair Veloso

O que torna essa situação ainda mais revoltante é que alguns meses atrás, essas mães foram recebidas em audiência pela prefeita Dinair Veloso, que se comprometeu em resolver o problema da falta de assistência. Mas até o momento, nenhuma providência foi tomada pela prefeitura de Timon. Foi só mais uma promessa vazia, mais uma mentira para enganar o povo.

Durante o protesto, elas foram até a Câmara de Vereadores tentar dialogar com o presidente da casa Celso Tacoane, aliado da prefeita Dinair, mas ele recusou receber as mães. Elas só receberam atenção dos parlamentares na calçada, no sol quente. Um deles, o vereador P.A., também aliado de Dinair Veloso, tentou desacreditar as reivindicações das mães insinuando que elas estavam enganadas, mas foi duramente repreendido. Ele largou o microfone e saiu sem se importar em compreender a situação vivida pelas mães.


Essas pessoas não têm acesso aos serviços de saúde adequados, que poderiam melhorar a sua qualidade de vida e a sua inclusão na sociedade. A prefeitura não oferece uma rede de atenção especializada, nem capacita os profissionais da educação para lidar com as especificidades dos alunos autistas.

Isso é um absurdo, uma vergonha, uma violação dos direitos humanos. As mães de crianças com autismo merecem respeito e dignidade. Elas não podem ficar à mercê da negligência e da incompetência da gestão municipal, que se omite diante de uma demanda tão urgente e importante.

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