Isso eles não contam, mais de 90% dos atendimentos no Alarico Pacheco foram de Timonenses que não tiveram assistência médica da Prefeitura

Secretário de Estados, desembargador presidente do TJ Paulo Velten e deputado Rafael durante visita ao Hospital Alarico Pacheco

No início da noite desta segunda-feira (24/04), aliados da gestão Dinair Veloso dispararam nas redes sociais postagem questionando os atendimentos feitos pelo Hospital Alarico Pacheco, na vã tentativa de desviar atenção da suspeita de fraudes nos número de atendimento odontológicos realizados pela Prefeitura de Timon.

De tão focados em fazer as pessoas esquecerem seus números distorcidos, fizeram uma investigação muito profunda e imparcial sobre o Hospital Regional. Só faltou mencionar alguns pequenos detalhes, como por exemplo:

  • Apenas uma pessoa de Barra do Corda foi atendida no Alarico Pacheco em todo o ano de 2022, assim como uma de Chapadinha e uma de Centro do Guilherme. Será que essas pessoas foram escolhidas a dedo por alguém que administra o hospital? Ou será que elas simplesmente precisavam de um atendimento de alta complexidade que não encontraram em suas cidades?
  • O Hospital Regional Alarico Pacheco é referência em alta complexidade para toda a região dos Cocais, dispondo de um vasto corpo médico de diversas especialidades. Por isso, ele recebe pacientes de vários municípios, inclusive de Caxias, que tem um hospital regional mas não dispõe dos mesmos serviços especializados. Isso mostra que a gestão caxiense não se importa em levar seus pacientes para outras cidades, ao contrário da Prefeitura de Timon, que cortou o transporte dos timonenses que fazem tratamento oncológico em outras cidades e se recusa a pagar auxílio financeiro para Tratamento Fora do Domicílio garantido por Lei.
  • O Hospital Regional Alarico Pacheco atendeu mais de 6 mil timonenses no período citado pelos asseclas de dona Sebastiana, isso representa mais de 90% dos atendimentos realizados pelo hospital além de pessoas vindas de Parnarama (437) e Matões (400), cobrindo sua região de abrangência. Será que isso é sinal de discriminação política ou de compromisso com a saúde pública?
  • E quanto às acusações de indicações para atendimento, o blog não apresentou uma prova sequer em seu texto. Apenas reproduziu uma pergunta feita na sala de triagem, que pode ter sido motivada por várias razões, como a necessidade de identificar a origem do paciente, o tipo de encaminhamento recebido ou a existência de algum convênio ou parceria. Isso é jornalismo investigativo ou sensacionalismo barato?

Portanto, antes de fazer acusações infundadas e levianas contra o Hospital Regional Alarico Pacheco e sua direção, os aliados da Prefeitura de Timon deveria se informar melhor sobre os fatos e os números. Mas todos sabemos o interesse por trás dessa matéria?


Voltamos a qualquer momento com mais informações! 

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