Mau Gosto: prefeito de Coelho Neto queima foguetes durante velório da matriarca da família Furtado

A expressão lágrimas de crocodilo, remete ao fato de que ao capturar uma presa o animal emprega tanta força em sua mandíbula que chegam a escorrer lágrimas de seu olhos. Esse ditado, é aplicado em geral quando alguém lamenta publicamente por algo ao mesmo tempo que em internamente tem alguma satisfação. 

O amanhecer de desta sexta-feira (23/09) em Coelho Neto foi debaixo de uma sonora chuva de foguetes, o menino Bruno Silva (PP) dizia comemorar a construção de uma encosta e a pintura de uma escola escola. 

Mas quem passava pelo local lamentava a cena abjeta, pois ainda ontem o prefeito havia soltado nota em que declarou lamentar o falecimento da mãe do vereador Cláudio Furtado (PROS), que faz oposição ativa ao governo municipal. Ou seja, Bruno Silva soltava foguetes e comemorava pelas ruas, enquanto Cláudio chorava e enterrava a mãe. 

E cabe destacar, que além da nota solta nas redes sociais, o prefeito de Coelho Neto foi incapaz de fazer qualquer gesto pessoal para família enlutada, sequer apareceu para dar um abraço e manifestar pessoalmente sua solidariedade. 

Outro destaque que merece ser feito, quem partiu para o outro plano não era apenas a mãe do vereador de Coelho Neto, mas também a matriarca de uma das famílias mais tradicionais da região, cujo o filho Flávio Furtado é prefeito em Duque Bacelar, e uma das filha é servidora municipal efetiva de Coelho Neto. 

Prefeito ignora luto, faz festa e solta foguetes durante enterro da mãe de opositor

Mas antes que alguém diga que estou sendo chato e falando besteira, quero lembrar, que apenas alguma semanas atrás, Bruno Silva suspendeu as mesmas inauguração que fez hoje, cancelou foguetes e festa, porque na época havia falecido o irmão de um conhecido empresário de Coelho Neto, quem também foi velado e enterrado lá em Duque Bacelar. 

Ou seja, a mesma situação mas tratamento diferenciado. Um é empresário e neutro politicamente enquanto o outro é vereador e opositor, é difícil imaginar que o fator político não tenha sido decisivo quanto ao tratamento dado em ambos os caso. 

Voltamos a qualquer momento com mais informações.