Câmara de Vereadores ajoelhada

Ao abordar ontem, quinta-feira (27/08), durante sessão na Câmara de Vereadores ausência de segurança pública que aflige a população de Coelho Neto, que com frequência testemunha aterrorizada o assassinato frio de amigos e conhecidos, o vereador Cláudio Furtado (PROS) expôs não só o clima de insegurança na cidade, como por tabela deixou claro a posição de servidão que grande partes do vereadores adotam em relação ao Poder Executivo Municipal.

De forma muito clara e sucinta, o vereador Cláudio detalhou o fracasso que foi a visita do prefeito Bruno Silva (PP), mais a comitiva de 12 vereadores governistas, ao Secretário de Estado de Segurança Pública Jefferson Portela, de onde voltaram trazendo na bagagem apenas uma operação policial, que é temporária já que não existe operação policial de caráter permanente, mais uma meia dúzia de fotos e um vídeo que diz absolutamente nada de interessante. 

Cláudio solicitou, ainda que verbalmente durante sua fala, o envio por parte do Poder Executivo de projeto de lei criando a Guarda Civil Municipal em Coelho Neto, considerando que isso sim será um contribuição importante, efetiva e permanente da parte do poder público municipal para a segurança da população. 

Insatisfeitos, o vereadores governistas logo trataram de reagir, pelo menos tentaram. 

O primeiro a tomar as dores do prefeito foi o rapaz do banco, que sequer sabia dizer o nome do Secretário com quem esteve reunido na terça-feira (24/08). Visivelmente desconfortável com o discurso feito pelo vereador Cláudio, confundiu uma comparação feita caso a reunião tivesse sido na Secretaria de Estado da Saúde, e ainda falou que saíram de lá muitas promessas de outras ações, que curiosamente não foram faladas pelo secretário de estado no vídeo já citado. 

O vereador Paulo Cigano foi outro que entrou na frente, e tragicamente, de forma rude foi logo dizendo que caso fosse Presidente da Câmara não levaria Cláudio para qualquer reunião que fosse, revelando todo seu incômodo com a postura do vereador de oposição em apontar o insucesso da ida até São Luís.

Quem também quis remendar foi o inconstante Júnior Santos, que apenas demonstrou, mais uma vez, a assertividade do colega oposicionista. Junior fugiu da segurança pública, e abordou ações do governo do estado dentro do município que em nada tinham haver com o assunto em tela, falando em asfalto nas ruas e kits esportivos. Se antes outro vereador governista tentou explicar que Jefferson Portela não tinha como enviar um delegado no momento, pois há um déficit de pessoal, além de restrições por conta da Lei Complementar n°173 de 2020, Junior Santos afobadamente disse que o governador nomeará um delegado para Coelho Neto já nos próximos dias, e contrariando a fala de outra colega da base, Junior disse que a Patrulha Marinha da Penha virá para Coelho Neto toda semana, ou seja, não será permanente em nossa cidade, vem um dia na semana e olhe lá. Outro equívoco do vereador governista, foi dizer que o prefeito não precisa enviar para o Legislativo lei alguma criando a guarda municipal, pois na Lei que trata da Municipalização do Trânsito, em seu artigo 8°, já estabelece a guarda municipal na cidade, pura mentira. 

Essas foram apenas algumas das muitas contradições que o vereadores do nosso parlamento cometeram ao tentar desastrosamente defender a gestão municipal, ao final apenas se revelaram capachos de um gestão que vive do marketing.   

Cláudio mirou na segurança pública, mas acertou mesmo foi na Servidão dos vereadores de Coelho Neto. 

Voltamos a qualquer momento com mais informações. 


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