Passado e presente


Um dos maiores investimentos do governo municipal na gestão do prefeito Américo de Sousa (PT) tem sido a aquisição de produtos originados na agricultura familiar coelhonetense. Através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) a prefeitura de Coelho Neto tem levando para a merenda da rede municipal de ensino alimentos cultivados pelos produtores rurais da cidade, livre de agrotóxicos e qualquer outro tipo de processo químico ou industrial, ao mesmo tempo que fomenta a economia do município, estimulando o desenvolvimento econômico da zona rural. 

Contudo, até bem pouco tempo atrás, as coisas não funcionavam dessa forma em Coelho Neto. O produtor rural da cidade não tinha a chance de comercializar seus produtos com a Prefeitura, apesar de ter esse direito garantido por Lei. Dessa forma o dinheiro público do município podia muitas vezes ter como destino cidades como Teresina ou Mata Roma. 

 

O blog Observatório dos Cocais recebeu algum tempo atrás documentos que demonstram bem o quanto a a gestão do ex-prefeito Soliney Silva (MDB) discriminava os produtos que tinham como origem os campos coelhonetenses, preferindo comprar alimentos que vinham de Mata Roma, pelas quais em um único mês foi pago mais de R$ 13 mil reais em melancias e bananas, e de Teresina vinha um concentrado de Suco pelo qual o ex-prefeito Soliney pagou mais de R$ 16 mil reais. 

O curioso disso tudo, é que hoje a oposição, formada por pessoas que estavam no governo do ex-prefeito Soliney, gritam nas redes socais que o dinheiro não circula na cidade. Isso quando alguns anos atrás eles mesmos mandavam o dinheiro para Teresina e Mata Roma. Quando eles estavam no comando da cidade, dentro do governo, fazendo o que queriam, eles mandavam o dinheiro para empresas de outras cidades, em um caminho sem volta, pelo menos aparentemente. 

Mas....


Não pensem que Coelho Neto ficava totalmente de fora, quando se tratava de privilegiar os “amigos”, Soliney tinha a mão bastante a aberta. Para uma empresa da cidade o ex-prefeito pagou mais de R$ 37 mil reais, muito embora a ordem de compra sugira que a empresa esteja na verdade no nome de um “laranja”, e o arquivo esteja salvo no nome de uma pessoa que tem profundas relações com a família de Soliney, sendo considerada como alguém da casa. Mas sobre isso falaremos em outra oportunidade. 

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