Deu no Uol: retirada de médicos cubanos de Coelho Neto é notícia nacional


Cidades em situação de extrema pobreza estão entre as mais afetadas pela saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos. O levantamento considera nessa condição locais em que 30% ou mais da população tem renda familiar per capita de até R$ 77 mensais.

Segundo o estudo, feito pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), 577 localidades em extrema pobreza têm apenas cubanos participantes do programa federal e estão desassistidas. Quase todas ficam nas regiões Norte e Nordeste. Ao todo, elas perderão 1.348 profissionais.

Nesse tenebroso ranking dos prejudicados, Coelho Neto aparece em segundo lugar. A cidade que hoje tem 10 médicos cubanos atendendo através do programa federal, terá grande prejuízos com a retirada abrupta dos mesmo, afetando perigosamente a cobertura médica no município.

A perda repentina de tantos médicos preocupa a todos. "Isso agravará de forma significativa o acesso e o direito à saúde da população, frente à inevitável diminuição das equipes de Saúde da Família e da qualidade no atendimento alcançada nos últimos anos com a presença destes profissionais", analisou o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Pará.

A CNM diz que já "solicitou adoção de novas estratégias para interiorização e fixação dos profissionais médicos e outras categorias necessárias para o atendimento básico às populações, além da ampliação, vista como prioridade, para locais que ainda apresentam a ausência e a dificuldade de fixar o profissional".

Do Uol 


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