Relatório de auditoria do
Tribunal de Conta da União (TCU), elaborado por equipe da Secretaria de
Controle Externo sediada no Estado do Piauí, lido em sessão no dia em 08 de julho de
2015, traz uma revelação assombrosa sobre o andamento das Obras de Saneamento Básico
em Coelho Neto, no que tange ao sistema de captação e tratamento de água.
Segundo o relato de técnicos da
Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), que estiveram na cidade e que acompanhavam
a realização da obra, durante a execução da mesma foi necessária uma alteração
do traçado da adutora, que levaria água do rio até o sistema de tratamento. A
princípio foi prevista apenas a alteração no percurso da adutora com um aumento
de 270 m em sua extensão, e depois em 800 m com a alteração do local de
captação. Em reunião com o então gestor, Magno Bacelar (PV), foi sugerido a
alteração do plano de trabalho, o que foi aceito prontamente por Magno Bacelar.
Mas acontece que Magno deixou de
ser prefeito, e a obra continuaria na gestão do então prefeito Soliney Silva
(MDB). Como nós todos sabemos Soliney era totalmente contra o sistema de captação
e distribuição de água, tanto que, por incrível que pareça, elegeu-se prefeito
com a promessa de embarcar a obra.
Então, o relatório do Tribunal de
Contas da União, e aqui estou falando de um órgão federal de controle e
fiscalização, traz uma anotação no mínimo escandalosa. Segundo os técnicos da
FUNASA, “com a mudança de gestão do município as soluções sugeridas não foram
postas em prática, mesmo após termos nos deslocado diversas vezes ao município
e esclarecido a situação reiterando as sugestões, NÃO TENDO O ATUAL PREFEITO, SR. SOLINEY
DE SOUSA E SILVA, DEMONSTRADO NENHUM INTERESSE EM SOLUCIONAR OS PROBLEMAS QUE
ESTAVA SURGINDO na execução dos dois convênios, o que levou à
paralisação das obras e nenhuma atitude foi tomada por parte do atual gestor
para a continuidade da execução dos convênios".
O que acontece aqui, é apenas
mais um caso de perseguição política. Onde Soliney deixou de dar continuidade ao projetos de Magno Bacelar por pura mesquinharia. Prejudicou a milhares de
coelhonetenses, só para que o Magno Bacelar não tivesse reconhecido o esforço
em dar água de qualidade para todos.
A perseguição do ex-prefeito
Soliney, é sentida por todos coelhonetenses.
Leia na integra a anotação dos Técnicos:
Leia na integra a anotação dos Técnicos:
"a)
Esclarecemos que quando foi realizada a visita técnica preliminar, em
28/1/2008, para aprovação do projeto apresentado, foi realizada uma reunião na
sede da prefeitura municipal de Coelho Neto, onde estavam presentes o então
prefeito, Sr. Carlos Magno Duque Bacelar, o Eng. Antônio Sousa Cruz, Sec. de
Obras do município, a Eng. Kátia Cristina B. da Silva, o Engenheiro
representante da Funasa, Leidivalter Costa Novais, o então gerente da empresa
proprietária das terras em torno da sede municipal onde não foi demonstrada
qualquer restrição quanto à localização do ponto de captação. a alteração do
traçado da adutora só foi definido com a obra em execução, não tendo sido
comunicado oficialmente à Funasa, que só tomou conhecimento quando das visitas
técnicas de acompanhamento do convênio. A princípio foi prevista apenas a
alteração no percurso da adutora com um aumento de 270 m em sua extensão, e
depois em 800 m com a alteração do local de captação. Em reunião com o então
gestor, sugerimos a alteração do plano de trabalho do convênio 1.048/2007, cujo
objeto refere-se a etapas complementares da mesma obra, o que era viável, para
que não ocorresse prejuízos na execução das etapas previstas no convênio
0804/2007. Com a mudança de gestão do município as soluções sugeridas não foram
postas em prática, mesmo após termos nos deslocado diversas vezes ao município
e esclarecido a situação reiterando as sugestões, não tendo o atual prefeito,
Sr. Soliney de Sousa e Silva, demonstrado nenhum interesse em solucionar os problemas
que estavam surgindo na execução dos dois convênios, o que levou à paralisação
das obras e nenhuma atitude foi tomada por parte do atual gestor para a
continuidade da execução dos convênios."
No
caso em tela, o prazo do convênio já expirou e foi instaurada tomada de contas
especial para apuração de irregularidades".
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