Roseana Sarney e as pedras no caminho


Se de fato for candidata ao Governo do Estado contra Flávio Dino (PCdoB), Roseana Sarney (PMDB) enfrentará um cenário inédito em sua campanha. Com o desembarque de 1/3 dos partidos aliados de sua base, a herdeira do oligarca José Sarney, quatro vezes governadora do Maranhão, deve contar com baixíssimo tempo no Horário Eleitoral Gratuito.

O governador Flávio Dino, por enquanto, tem 15 partidos garantidos em sua coligação: PP, SD, PROS, PCdoB, PSB, PDT, PTC, PPS, DEM, PTB, PT, PT do B, PRB, PR e PSC. Com a adesão do PT, do DEM e do PR, siglas com tempo considerável, o comunista teria cerca de 4 minutos e dez segundos na televisão.

Por outro lado, da base formada pelo grupo Sarney na eleição de 2014, sobraram sete legendas: PMDB, PSL, PSDC, PSC, PHS, PRTB, PSD e PV, o que garantiria apenas 1 minuto e 33 segundos de propaganda para Roseana.

Para efeitos de comparação, no pleito anterior, Edinho Lobão (PMDB) perdeu para Dino com quase 10 minutos de programa. A situação, porém, deve ser compensada por espaços no viciado jornalismo da TV Mirante, que tende a aumentar a carga de perseguição ao governo Dino atendendo aos desígnios da dona.

A estratégia de lançar várias candidaturas laranja também seria uma forma diminuir o prejuízo causado pela deserção de antigos aliado, mobilizando a propaganda de Roberto Rocha (PSDB), Maura Jorge (Pode) e Eduardo Braide (PMN) para atacar a atual gestão, enquanto Roseana ocupa seu precioso tempo num esforço para iludir o eleitor.

O levantamento feito por Blog Marrapá, tendo como base o tempo eleitoral disponibilizado a cada sigla nas eleições municipais de 2016, e considerando as possíveis coligações baseada em projeções atuais e nas novas regras da minirreforma aprovada em outubro pelo Congresso Nacional.

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