Em aberto: três nomes uma vaga

Zé Reinaldo, Eliziane e Waldir com o dirigente do PPS, deputado Rubens Bueno

Com a definição do deputado Weverton Rocha (PDT) para compor a chapa majoritária como candidato ao Senado pela coligação que apoiará a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), resta apenas a segunda vaga a ser preenchida e três pretendentes: Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (Avante) e Zé Reinaldo Tavares (DEM).

Com problemas no PSB por conta de suas posições no Congresso Nacional, onde tem se manifestado e votado matérias, como, por exemplo, a Reforma Trabalhista, contra a orientação partidária, Zé Reinaldo deve mudar sua filiação para o DEM, partido que já confirmou participação na coligação de Dino, e deverá reivindicar a vaga para seu novo filiado.

O DEM é forte nacionalmente, tem como trunfo o tempo de televisão e estrutura na grande maioria dos municípios do Maranhão. Zé Reinaldo tem ainda a seu favor o apoio do presidente da Federação dos Municípios do Maranhão para se viabilizar. Durante sua passagem por São Luís, no último fim de semana, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, fez pressão pelo futuro integrante do Democrata.

Apesar de ostentar maior poder de barganha por conta do tamanho do DEM, não está nada fácil para a balança pender para lado de Zé Reinaldo. A deputada Eliziane Gama, que também faz parte da base de sustentação do governo Dino, vem mostrando fôlego e pontuado bem nas pesquisas, o que a credencia a disputar a vaga, já que não possui objeção do seu partido.

A situação mais delicada é de Waldir Maranhão, que fez um acordo muito longe da eleição, a conjuntura política mudou completamente e, para complicar, sua performance nas sondagens dos institutos não tem sido nada satisfatório. Ainda assim permanece em pré-campanha e esperando que o ex-presidente Lula lhe entregue o que prometeu.

Independente de quem será o segundo escolhido do Palácio dos Leões, o fato é que a lista enxugou e só resta uma vaga para três candidatos. E pelo visto, o nó da questão somente será desatado ano que vem, quando os partidos que vão integrar a coligação do governador terão que se entender e chegar a um acordo em torno de quem tiver mais viabilidade.

Por enquanto só resta esperar 2018 chegar e acompanhar a movimentação dos pré-candidatos para tentar se viabilizarem.

Do Jorge Vieira 

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