Ex-prefeito Soliney Silva teve os bens bloqueados na última quinta-feira (06) |
A Justiça Federal da 1ª Região
com sede em Caxias - MA determinou na última quinta-feira (06) o bloqueio de
bens do ex-prefeito de Coelho Neto, Soliney Silva (PMDB), da sua esposa Mara
Suely, e dos filhos Soliney Filho, Bruno Silva e Marcelo Henrique. Também
tiveram os bens bloqueados os empresários Bismarck Guimarães e José Pereira Filho.
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Processo contra Soliney agora corre em segredo de justiça |
O pedido de bloqueio dos bens
do ex-prefeito e sua família partiu de ação proposta pelo Ministério Público
Federal (MPF) no dia 21 de março de 2017. De acordo com o MPF Soliney desviou “recursos públicos federais do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB) entre 2009 e 2011”.
Segundo o MPF nesse período foram
constatadas várias irregularidades na gestão da prefeitura de Coelho Neto, com participação de
José Pereira Filho e de Bismark Sauaia Guimarães, como vultosos saques em nome
das empresas Pereira & Lobo Ltda., Construtora Paviterra Ltda. e Bismarck
S. Guimarães EPP, que não detinham capacidade operacional ou financeira para
funcionar, tratando-se, portanto, de empresas de fachada.
O MPF apontou que análise dos relatórios financeiros revelaram transferências bancárias envolvendo não só os sacadores (José Filho e Bismark Guimarães) e o ex-prefeito Soliney Silva,
mas ainda sua esposa, Mara Suely Almeida e Silva, e os filhos Bruno José
Almeida e Silva, Soliney de Sousa e Silva Filho e Marcelo Henrique Almeida e
Silva. Evidencias de que as normas financeiras do FUNDEB também foram violadas, uma vez que a
legislação de regência não permite saques em espécie das respectivas contas.
O MPF declarou que “todos os
réus, agindo de forma livre, deliberada e consciente, e também sem observar o
necessário dever de cuidado, por meio de ações e omissões, enriqueceram ilicitamente”,
ocasionando prejuízo aos cofres públicos e à população de Coelho Neto.
Na ação, o MPF/MA requereu
liminarmente a indisponibilidade das contas bancárias, ativos financeiros e
bens dos indiciados, o pagamento das despesas processuais, assim como o
ressarcimento integral dos danos causados ao erário no valor de R$
3.727.840,00.
Soliney parte para o ataque
Na sexta-feira noite (07) ao
tomar conhecimento da decisão Judicial Soliney tratou de acusar o atual
prefeito de Coelho Neto de agir para prejudica-lo. Sem ter a menor noção de
tempo, Soliney afirmou o bloqueio aconteceu na sexta-feira 30 de junho, vésperas
de um movimento políticos organizado por ele e seus anões. Soliney disse ainda
que o processo havia sido arquivado em 2011 por não terem encontrado nada contra ele.
Em resumo, Soliney mente, mente e mente novamente.
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Bloqueio dos bens aconteceu na última quinta-feira 06 de julho |
Esta ação foi proposta pelo
MPF em 21 de março de 2017, e as imagens da movimentação mostram que foram 3
meses e 15 dias toda tramitação do processo no Tribunal da 1ª Região. A
movimentação ainda revela que o bloqueio dos bens saiu dia 06 de julho de 2017
às 12:10. Portanto não teve nenhum fator político ligado a decisão judicial.
Soliney foi condenado por seus atos e mais nada.
Soliney hoje está sem
dinheiro, inelegível e totalmente desprestigiado politicamente.
Xupa que é de uva
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