A "lepra" de Soliney

Soliney sofre com alta rejeição


Passava de sete da manhã de sábado (01) quando as pessoas se perguntavam no WhatsApp por imagens da concentração do tal protesto convocado pela oposição, mas ninguém mandava nada. Por uma hora e meia boa parte dos grupos políticos de Coelho Neto viveu a expectativa daquele que seria o grande protesto da oposição contra o governo. Todos se perguntavam no WhatsApp, Facebook e nas ruas como estava a concentração. Foguetes pipocavam pelos lados da rodoviária, parecia que algo grande acontecia. Contudo a ausência de imagens era inquietante, algo não corria bem. 

Protesto esvaziado


Passava de oito horas quando as primeiras imagens vieram, e o que elas revelaram foi uma oposição fraca, desnorteada e sem respaldo popular. Político vive do povo e o povo com certeza não estava com a oposição, pelo menos não com aquela. Menos de uma centena de pessoas foram ao espaço coqueiro, a vergonha era grande, mas seria maior ainda se não saíssem em caminhada, sem outra alternativa foram as ruas, e nas ruas se expuseram ao ridículo. 

O que antes tinha sido visto apenas em imagens no WhatsApp foi exposto nas ruas para todos verem, todos puderam ver a rejeição, a derrota de um grupo político fadado ao fracasso. Nem mesmo os supostos aliados que horas antes posaram alegremente para fotos estavam presentes, todos abandonaram o monarca derrotado. 

Ninguém parou para escutar os ex-prefeito


O rei estava nu, lhe faltava o povo. 

O problema da rejeição popular é que na política ela se iguala a uma "lepra", é uma doença horrenda e altamente contagiosa. Soliney agora é um "leproso", e as pessoas começam a se afastar dele. Vide os "aliados" que horas antes posaram para foto com ele, e depois o deixaram para morrer sozinho com a rejeição do povo nas ruas. 

Nunca a rejeição de um ex-prefeito tinha ficado tão evidente em Coelho Neto.

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