Deputado Carlos Sampaio (PSDB) foi escolhido novo presidente da sigla |
O deputado Carlos Sampaio, que era o vice-presidente jurídico do PSDB, é escolhido o novo presidente nacional da sigla nesta quinta-feira (18), após o afastamento do senador Aécio Neves do comando do partido.
A escolha do deputado para o lugar que antes era de Aécio Neves deu-se após reunião da cúpula do PSDB no gabinete do senador Tasso Jereissati, iniciada às 10h30.
O deputado Carlos Sampaio, que era o vice-presidente jurídico do PSDB, é escolhido o novo presidente nacional da sigla nesta quinta-feira (18), após o afastamento do senador Aécio Neves do comando do partido.
A escolha do deputado para o lugar que antes era de Aécio Neves deu-se após reunião da cúpula do PSDB no gabinete do senador Tasso Jereissati, iniciada às 10h30.
Carlos Sampaio assume o posto interinamente até que a Executiva Nacional da legenda convoque uma eleição para escolha de um novo presidente.
Mais cedo, o senador Ronaldo Caiado disse, em entrevista à Jovem Pan, esperar o bom senso do agora ex-presidente nacional da sigla. “Renunciar ao mandato pouparia desse desgaste dessa sessão. Seria muito mais óbvio, lógico, diante da gravidade dos fatos dessas denúncias. O gesto nesse momento seria da renúncia desse mandato e não de expor o Senado mais uma vez a uma sessão de cassação”, disse.
Fachin informa Eunício Oliveira sobre afastamento de Aécio
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), "intimou" o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE) a saber do conteúdo de ordem em que suspende o mandato de senador de Aécio Neves (PSDB-MG) e aplica medidas cautelares alternativas à prisão solicitada pelo procurador-geral Edson Fachin.
Aécio Neves está proibido de ter contato com qualquer um dos investigados ou réus nos fatos relacionados à delação da JBS e de deixar o Brasil, devendo o tucano entregar à Justiça o seu passaporte.
A colunista Jovem Pan Vera Magalhães teve acesso à intimação de Fachon direcionada a Eunício e também ao trecho da decisão sigilosa do ministro que afasta Aécio e determina as prisões de sua irmã, Andrea Neves; de Frederico Pacheco de Medeiros, o "Fred", primo do senador; e de Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
O caso
Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, teria pedido R$ 2 milhões para pagar um advogado em sua defesa da Lava Jato.
O dinheiro teria sido entregue a seu primo Frederico Pacheco de Medeiros, o "Fred", em quatro parcelas de R$ 500 mil. Uma das entregas, feita por Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da JBS, foi gravada pela Polícia Federal.
O material foi entregue em delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da JBS, conforme divulgou o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo na noite desta quarta (17).
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