A caminho do ostracismo

Prefeito de Afonso Cunha Arquimedes Bacelar (PTB)
O prefeito de Afonso Cunha Arquimedes Bacelar (PTB) começa a colher os frutos de sua arrogância. Tendo desdenhado dos integrantes do Legislativo Municipal daquela cidade, e deixado o Município abandonado a própria sorte, Arquimedes começa a sentir na pele a rejeição popular, e a rejeição por parte dos próprios vereadores da cidade.

Com a população insatisfeita com os rumos da atual gestão, os vereadores de Afonso Cunha passaram a sofrer enorme pressão por parte do povo. Sendo cobrados onde quer que vão, sete vereadores até então considerados da base governista andam pelas ruas da cidade tecendo críticas ferrenhas ao modo de governar do prefeito, com alguns já externando críticas na tribuna da câmara. 

Presidente da câmara de Afonso Cunha, vereador Pedro Medeiros
cancelou sessão para evitar críticas ao prefeito Arquimedes Bacelar

O ponto alto foi o episódio em que o prefeito discutiu em praça pública com o vereador Evangelista Braga (PRTB). Eleito no palanque de Arquimedes, Evangelista se referiu ao prefeito de "Peixe podre" e acusou a gestão de Arquimedes de entregar "milho duro" na merenda escolar. "Você não está alimentando cavalos", disse o vereador. 

Após esse episódio o prefeito Arquimedes até tentou fazer as pazes com o vereadores. Foi nas casas de cada um dos membros dos Legislativo, mas não conseguiu ser recebido por nenhum. Sendo rejeitado Arquimedes saia das casas dos vereadores em seu carro cantando pneu. 

População rural tem voltado a usar água de cacimba
Pois o prefeito não tem feito manutenção das bombas água dos poços da cidade
(Imagem ilustrativa)

Na última sexta-feira (05) o presidente da câmara de vereadores daquele Cidade, Pedro Medeiros, um dos únicos vereadores que se mantém aliado do prefeito, se viu obrigado a não realizar a Sessão Ordinária da Câmara. O motivo segundo o presidente seria a internação hospitalar da Secretária de Assistência Social da cidade, que por coincidência é ex-mulher de Arquimedes. 

Mas a verdade, é que a população se estava em peso no Palácio do Legislativo, professores para cobrar piso salarial que não é pago desde de janeiro, familiares de pacientes da rede municipal de saúde para cobrar o TFD, servidores do município para cobrar salários atrasados, e zona rural sem água. Prevendo uma sessão em que o prefeito seria mais uma vez massacrado, o presidente Pedro Medeiros escondeu-se atrás do regimento interno da casa e cancelou a sessão. 

Com membros do legislativo revoltados, e sofrendo enorme pressão nas ruas, Arquimedes caminha rapidamente para figurar entre os piores prefeitos do Maranhão.

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