O governo de João Goulart ( 1961-1964 ), foi marcado por uma intensa agitação política. Para a modernização da economia brasileira foram propostas as reformas de base que implicavam mudança na propriedade de terra; na educação; no setor bancário; entre outras áreas.
Entretanto, as reformas propostas pelo governo Jango foram interpretadas pelos setores conservadores da sociedade como uma ameaça comunista.
Em meio a crise deixada por governos anteriores Jango enfrentava ainda, a radicalização da esquerda (favorável ao governo) e da direita (favorável a deposição do presidente) era cada dia maior.
Diante desse quadro, Jango convocou as massas trabalhadoras para uma grande manifestação em favor de seu governo e das reformas de base. ( comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro em 13 de Março de 1964).
A reação das forças políticas contrárias a Jango foi imediata. Em 31 de Março de 1964, tropas partiram de Minas Gerais com destino ao Rio de Janeiro, onde se encontrava o presidente. Jango não aceitando partiu para Brasília para articular a resistência. Os militares, porém, já haviam controlado a situação , assumiram o poder e instituíram um regime autoritário.
O regime autoritário instituído, duraria 21 anos. Durante esse período, a escolha dos governantes era feita pelos chefes militares.
Os militares governaram por meio de Atos institucionais (AI), que conferiam ao presidente poderes excepcionais, suspendendo os direitos e garantias individuais.
"Estude a História do nosso país, um futuro melhor só será possível quando olharmos e analisarmos os erros do passado".
Fonte de estudo: Editora Moderna, Estudo da História, Virgínia Aoki.
Essa coluna é assinada por:
Silvio Araújo é licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, trabalha com som volante na cidade, além de ser profundo conhecedor dos bastidores políticos da cidade.
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