Afonso Cunha: A bagunça de 100 dias

Prefeito de Afonso Cunha Arquimedes Bacelar (PTB)
Ontem (10) depois que fizemos análise dos 100 dias em Coelho Neto diversas pessoas me perguntaram sobre as cidades da região, Duque Bacelar e Afonso Cunha? Bom sobre Duque não posso falar muitas coisas, até porque não venho acompanhando de perto a situação da cidade, agora quanto a Afonso Cunha, bom essa eu tenho visto, se os 100 dias passados mostrarem o que vem pela frente, a população que se prepare, porque o sofrimento será grande.

Janeiro


Logo no começo dos mandato o prefeito de Afonso Cunha povoou o executivo municipal com parentes, a irmã Analidia Bacelar foi nomeada secretária de Saúde, colocou a mãe Conceição como Secretária de Meio Ambiente, e a mãe do seu filho Lane Lopes como Secretária de Assistência Social. Por conta dessas nomeações Arquimedes Bacelar ficou conhecido como prefeito nepotista. 

Arquimedes nomeou a mãe Secretária de Meio Ambiente 

Não bastasse as nomeações o prefeito tem alugado imóveis de propriedade da família para o município, a exemplo temos onde hoje funciona a Secretaria de Educação, que em um passado não muito distante era um Hotel pertencente a Conceição, mãe do prefeito. 

E por último e não menos importante temos o atraso de salários, o prefeito Arquimedes Bacelar atrasou  em quase 20 dias os salários dos servidores municipais de Afonso Cunha, os servidores da Educação receberam por volta do dia 14 de fevereiro e os demais servidores por volta do 18 de fevereiro. Tanto que  atraso nos salários rendeu ao o prefeito outro título, o de caloteiro. 

Fevereiro


Em fevereiro em meio a confusão dos salários de janeiro atrasados, o prefeito Arquimedes Bacelar anunciou que faria na cidade o carnaval municipal. Contratou bandas, fechou aluguéis de palco, som e luz, tudo com os salários dos servidores atrasados. Tudo se justificava pela realização da festa carnavalesca que há muitos anos não era realizada na cidade.

Arquimedes ordenou a derrubada de árvores da praça cidade
logo após os troncos foram usados na decoração carnavalesca
Afonso Cunha teve carnaval, um fracasso de público, e de vendas. Os cinco dias de festas simplesmente não atraiu foliões, em uma cidade pequena, onde boa parte da população é formada por gente que trabalha Agricultura Familiar um festa como carnaval não atrai a população, e com a realização da festa nas cidades vizinhas como Coelho Neto e Duque Bacelar, a cidade de Afonso Cunha não atraiu foliões de outros lugares, quem botou barraquinha pra vender bebida ou comida amargou prejuízo, e teve aqueles que sentiram falta do Lava Pratos organizado pelo ex-prefeito Leane, uma festa que era sucesso total na região, e atraia "brincantes" de toda região. 

Mas não foi apenas o fracasso de público que destacou a festa, a decoração também foi alvo de críticas. Tudo porque o prefeito Arquimedes Bacelar ordenou a derrubada de coqueiros da praça da cidade para que os troncos fossem usados como parte da decoração. Uma ideia de tremendo mau gosto, que deixou boa parte da população frustrada. 

Março

Arquimedes nomeou a irmã Analidia secretária de Saúde
sob a gestão dela uma grávida morreu na mesa de parto
Em março temos o caso mais emblemático, uma mãe grávida recorreu até o Hospital de Afonso Cunha para ter seu filho, a mãe entrou com vida, saiu de lá em um Caixão. A criança ainda teve a clavícula quebrada, algo que não foi detectado no Hospital e nem pelo profissionais da saúde de Afonso Cunha. A criança foi para casa com muitas dores, então um vizinho ajudou a família a levar a criança para outra cidade onde foi diagnosticado a fratura.

A perseguição também tem sido uma marca do Governo Arquimedes Bacelar, o caso mais célebre tem sido a perseguição com o prefeito tem feito as conselheiras do Conselho Tutelar, principalmente contra a ex-coordenadora, sim ex, ex-coordenadora porque o prefeito perseguiu tanto até que conseguiu removê-la da coordenação do programa na cidade. 

Enfim esses são os principais fatos que mostram o quanto é sombrio o futuro que aguarda Afonso Cunha, serão 4 anos de incerteza, e difíceis para a população daquela cidade. 

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