O prefeito é Arquimedes, mas quando ele viaja...

Prefeito de Afonso Cunha Arquimedes Bacelar
Segundo relatos que tem chegado até este blogueiro, quem tem ido até a prefeitura de Afonso Cunha tratar qualquer assunto que seja com o prefeito Arquimedes Bacelar (PTB), muitas vezes chega no palácio municipal e não encontra o gestor no gabinete, e quase sempre nem sequer na cidade ele está. Mas inusitado mesmo é a orientação que recebem, quando o prefeito não está, as pessoas são encaminhadas para atendimento com Dona Conceição, mãe de Arquimedes.

Arquimedes posa ao lado da mãe com diploma de Prefeito
Não é novidade para ninguém a grande influência que D. Conceição exerce sobre o filho, e ninguém tinha dúvidas do papel relevante que ela teria na gestão de Arquimedes. Mas daí a tomar decisões em nome do município, chegando até a decidir, sozinha, pela contratação ou não de pessoas pelo poder público municipal, isso já é extrapolar as coisas.

Arquimedes entrega a mãe um buquê de flores durante cerimonia de Posse
Prefeitura não é extensão da casa do prefeito, é preciso haver separação entre o público e privado. Dentro do poder público há toda uma hierarquia, temos logo abaixo do prefeito o vice-prefeito, o presidente da câmara, os secretários municipais, os vereadores. Então muito me impressiona, que uma pessoa estranha a administração municipal usurpe as funções constitucionais do vice-prefeito, tomando todas as decisões na ausência do titular. Isso é atropelar as instituições democráticas da cidade!

Agora pergunto, Afonso Cunha não tem vice-prefeito que possa substituir Arquimedes quando ele viajar, precisa realmente ser mãe dele?


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