Entrevista na TV Difusora em dezembro, Soliney disse que não havia no Município Demissões em Massa Ministério Publico do Maranhão discorda, e move ação contra ex-prefeito |
Na tarde de hoje (07), chegou até
minhas mãos uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE-MA),
contra o ex-prefeito Soliney Silva (PMDB), e o ex-secretário de Saúde dr. Adão
Ramos.
Ação elenca uma série de fatos
provocados por Soliney, que somados causaram um colapso na Saúde coelhonetense.
O MPE-MA denuncia que demissões em massa, que ocorreram verbalmente, na Saúde
nos meses de novembro e dezembro de 2016, provocaram um verdadeiro CAOS na
Saúde da cidade.
O MPE-MA esteve em visita no
Hospital Geral e Maternidade de Município de Coelho Neto, e constatou IN LOCO
que aquela casa de Saúde não tinha servidores suficientes para atendimento, bem
como funcionava de forma extremamente precária.
O MPE-MA ainda destaca o fato do Município
dever na ocasião 62 meses de aluguel, no valor total de R$ 930 mil reais.
Outro ponto levantado pelo
MPE-MA, é que as demissões afetaram também os CAPS I e CAPS AD. Onde no CAPS AD
foram demitidos médico, psicólogo, educador físico, e no CAPS I foram demitidos
dois psicólogos, um psiquiatra, um enfermeiro, um educador físico, e uma
assistente social. O MPE-MA ainda afirma que um dos pacientes do CAPS I ingeriu
chumbinho no interior daquela unidade de Saúde, e aponta que o fato só ocorreu
pela falta de acompanhamento profissional. E conclui dizendo: “Tamanho é o caos
provocado por tais demissões!!!”.
O MPE-MA ainda fala que tentou se
reunir com o então prefeito Soliney Silva, mas não conseguiu encontra-lo. No
entanto compareceram na sede da Promotoria de Justiça os senhores Benedito
Lopes, na época Secretário de Administração, e o senhor Emerson Ramos, que se comprometeram
em manter os serviços de saúde funcionando plenamente durante todo mês de
dezembro de 2016. Contudo esse comprometimento foi apenas mentira, por mais
adiante, o MPE-MA afirma que as demissões em massa continuaram ocorrendo.
“O que se vê na cidade de Coelho Neto
é um verdadeiro CAOS, tendo o Município, através de Seu gestor (Soliney Silva),
ESVAZIADO o quadro de contratados na área da SAÚDE, causando um COLAPSO no atendimento
à população carente”, anotou a Promotora de justiça Elisete Pereira
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