Educação & Política: Eis que surge o verbo criticar.


No apagar de 2016 findou-se um governo que perdurou 8 anos e no acender de 2017 surge um novo governo cheio de esperanças e dias melhores para Coelho Neto. No entanto, aqueles que outrora defendiam arduamente o governo anterior ( eram situação ) vestem a roupagem de oposição à nova administração. Daí não há o que questionar, pois oposição é válida em toda e qualquer sociedade onde a democracia é dominante.

Mas qual limite para criticar? Será que posso realmente atacar a todo custo? Será que minha crítica é apenas esperando uma oportunidade pra estar junto? Minha crítica é construtiva?( quando mostro o problema e logo após a solução ) ou será apenas uma crítica destrutiva? (quando apenas mostro o problema mas me falta argumentos para resolve-los ou simplesmente pra expor as "tintas"). Essas perguntas não podem deixar de ser feitas quando nosso intuito de expor a nossa insatisfação com algo ou com alguma situação que precisa ser mudada.

Antes de toda e qualquer uma de nossas criticas devemos colocar algo em primeiro lugar, "Nossa Educação", não é porque fulano ou sicrano fazem de qualquer jeito que eu também vou fazer, assim estaria descendo a mesma vala comum.

Vivemos em um país repleto de mentes brilhantes, há aqueles que criticam diplomaticamente, outros cirurgicamente no ponto em questão, mas há aqueles que não controlam o âmago e falam até pelos cotovelos(ditado popular). "Há mais têm políticos que desrespeitam os direitos do povo e não merece respeito"- posso até concordar, mas "todo político é gerado e votado na sociedade em quem vivemos", o que devemos é tentar mudar esse árduo fardo que nosso país carrega.

Encerro esse pequeno texto-reflexão, usando uma frase de uma jovem, escrita recentemente no facebook, um desabafo diga-se de passagem: "Tenhamos cuidado com o ódio disfarçado de crítica".

Essa coluna é assinado por

Silvio Araújo é licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, trabalha com som volante na cidade, além de ser profundo conhecedor dos bastidores políticos da cidade. 

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