A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO



O assunto a ser abordado nessa coluna é visto em uma realidade contraditória, a qual deveria ser realmente preconizada no âmbito sociocultural. Nos dias atuais o envelhecimento aparece associado a doenças e perdas, sendo entendido na maioria das vezes como problemas médicos. Porém, para compreendermos melhor o que é envelhecimento precisamos entender seu processo como um fenômeno natural e biológico, cujo organismo é imposto a alterações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e funcionais de formar gradativa.

Mas, por que a percepção da maioria das pessoas sobre os idosos é pior do que a realidade? Por que muitos têm preconceito contra os idosos e a velhice?

Para muitos, a velhice está relacionada com a morte e o fato de interagir com pessoas mais velhas é lembrar-se da proximidade dela.

O envelhecimento cria estereótipos errôneos, como: as pessoas idosas são doentes, são rabugentas e excêntricas. Esses estereótipos são prejudiciais e geram uma imagem distorcida da velhice, pois se sabe que as maiorias dos idosos não são doentes.

Exercício físico durante a juventude garante um processo de envelhecimento saudável
e previne doenças    
No entanto, vamos ao ponto direto desse informativo!

Então, durante o processo de envelhecimento temos diversas alterações significantes podemos citar algumas delas:

·         A perda de massa muscular e óssea advinda da diminuição da capacidade muscular de gerar tensão, essa pode ser a principal causa da redução de força muscular na terceira idade;
·         O músculo cardíaco aumenta de peso, cerca de 1g a 1,5g por ano;
·          Os batimentos cardíacos ficam reduzidos, diminuindo o fluxo sanguíneo;
·         A partir dos 50 ou 60 anos, metabolismo desacelera, sendo evidente mais cedo em mulheres, facilitando o acúmulo de gordura nas artérias, principalmente em indivíduos sedentários, hipertensos e que possuem colesterol elevado. Assim, aumenta o risco de restrição do fluxo sanguíneo (aterosclerose). Se a região afetada for o coração ou o cérebro, o resultado pode ser um infarto ou um AVC (derrame).
·         Favorecimento do processo de calcificação  e redução da elasticidade das artérias. A formação de placas calcificadas nas paredes pode evoluir e levar a graus variados de isquemia (falta de oxigênio) em decorrência de lesões obstrutivas, chegando até à oclusão total da artéria, impedindo o fluxo de sangue.

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade em idosos, com mais de 37% do número de mortes. As mais comuns são derrame, infarto e enfermidades decorrentes de hipertensão arterial. O autor pode acrescentar que a outra causa de morte é o fator quedas ocasionados por fragilidades musculoesqueléticas. Portanto, é importante a adesão aos exercícios físicos, pois eles auxiliam na melhora do desempenho da musculatura do coração, redução da pressão arterial, aumento dos picos de força, aumenta a massa magra, redução de peso gordo, reduz o colesterol ruim (LDL), auxilia no tratamento para diabéticos, eleva à autoestima combatendo a depressão, melhora a funcionalidade, entre tantas outras coisas.

OBS: Antes de começar qualquer atividade física procure realizar avaliação clínica e a orientação de um profissional qualificado e especializado na área.

Coluna assinada Patric Barreto.


Patric Barreto é bacharel em Educação Física pela Faculdade Mauricio de Nassau / Aliança e especializando em Treinamento Funcional e Reabilitação pela Ieducare e em Exercícios Físicos para Grupos Especiais pela Faculdade Mauricio de Nassau/Aliança. Atualmente, é autônomo atuando como personal trainer e funcionário da empresa Bodytech. Possui formação completa em reabilitação e treinamento por meio do método Pilates. É palestrante, técnico e árbitro da Confederação Brasileira de Atletismo / CBAt. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Pilates, Atletismo, Treinamento de Força e Funcional, atuando principalmente nos seguintes temas: grupos especiais e avaliação física.

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