Saúde é um direito básico de todo brasileiro, algo tão fundamental que é garantido pela constituição do nosso país. Mas infelizmente por desconhecimento ou apenas má vontade dos políticos esse direito é violado quase que diariamente. Hoje recebemos a triste noticia que as UPAs - Unidade de Pronto Atendimento, em São Luis, podem paralisar durante as festas de fim de ano. Tudo isso porque o governador Flavio Dino (PC do B), ainda não pagou o décimo terceiro salario do servidores que lá trabalham, sem falar em outras situação absurdas apontada por sindicalistas.
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UPA Araçagi |
Segundo José Ribamar Frazão, presidente da Força Sindical do Maranhão, uma das poucas entidades que não se curvaram ao governador Flavio Dino. Cerca de 8 mil funcionários da saúde estadual, desde os marqueiros até os médicos, estão com seus direitos trabalhistas sendo desrespeitados, muitos prestam serviço em situação precária, em condições análogas a escravidão.
O sindicalista também afirma que a situação é tão absurda, que nem contracheques os servidores da UPA têm. O dinheiro apenas caí na conta e pronto. Também não há carteira de trabalho assinada, e por consequência, nenhuma garantia de direitos trabalhistas.
Os funcionários da UPA são terceirizados, antes eram vinculados ao Instituto de Cidadania e Natureza (ICN). Mas houve um rompimento de contrato com o referido Instituto, então por decisão Judicial, esses trabalhadores foram absorvidos pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH).
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A esquerda Ribamar Frazão, presidente da Força Sindical Maranhão. A direita Carlos Lula, Secretario Estadual de Saúde. |
No tocante ao pagamento do ao 13º salario, Sindicato e Secretaria de Saúde também não chegam a um acordo. O Secretario de Saúde, Carlos Lula, afirma que a primeira parcela do beneficio já foi pago em julho desse ano. Algo que o sindicalista nega veementemente, ele diz que: "Quem recebeu uma parcela foram os terceirizados de outros Institutos. O pessoal que era do ICN que agora trabalha para o EMSERH não recebeu nada".
Diante de imbróglio que a população ludovicense pode se vê nesse final de ano sem uma importante ferramente da Saúde na cidade.
O saldo devedor do governador continuar a crescer!
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