Desde o dia 23 de novembro a câmara tinha uma verdadeira pauta bomba para ser analisada. Essa era uma bomba relógio com data e hora certas para ser detonada. Fazem parte dessa pauta o projeto do orçamento para 2017, o reajuste dos conselheiros tutelares, e o Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos do Servidores da Saúde. Essas iniciativas tem o claro objetivo de criar embaraços ao prefeito eleito, e tornar seu primeiro ano de governo inviável.
Os dois primeiros visam colocar o futuro prefeito em rota de colisão com os servidores municipais, e os conselheiros eleitos para defender crianças e jovens coelhoneteses. Já o último tinha a intenção de deixar engessada a gestão petista em seu primeiro ano de governo. Mas com o afastamento de Raimundão, Cará e Marcio Almeida do legislativo, os planos do prefeito Soliney podem está prestes a naufragar.
Dos três cassados, Cará era o que mais se agia dentro da casa para fazer valer a vontade do Soliney. Basta recordamos da sessão extraordinária que aconteceu na última quarta-feira, quando ele fez de tudo para que houvesse discussão e votação projeto de Cargos e Salários da saúde na coxas. Agora afastado, é improvável que outro vereador se apresente como porta-voz do Soliney na casa.
Com a saída do Raimundão (PMDB), à presidência da casa ficou vaga, e caberá ao vereador Luís Ramos (PSD), presidir a casa até o final do ano. O que também é um duro golpe para o prefeito Soliney (PSD). Luís Ramos e Soliney se tornaram rivais depois da malfadada eleição de Marcio Almeida (PMDB), para a presidência da câmara no ano de 2015. Todos que votaram em favor de Marcio Almeida foram declarados traidores do prefeito, e portanto tornaram-se alvos de perseguição. Muitos foram os que envergaram e retornaram a sola do Soliney, mas Luís Ramos e Lú (PSD), não. Mantiveram seu posicionamento, a passaram a ser oposição ao atual governo. Ter Luís Ramos na frente da câmara é tudo que Soliney não esperava. Cabe ao presidente colocar os projetos em votação, e ele o faz de acordo com sua vontade. Qualquer conversa entre Soliney e Luís Ramos é dada como improvável.
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