Governo comprometido

As primeiras delações da Odebrecht já começam a causar fissuras em Brasília. Na delação do ex-executivo Cláudio Melo Filho, que foi vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, foi descrito como a empreiteira entregou 10 milhões em doações eleitorais ao PMDB. Dinheiro esse vindo de contratos firmados com a Petrobras.

Segundo o executivo, Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do conglomerado Odebrecht, havia prometido a Michel Temer, na época vice-presidente e candidato à reeleição em chapa encabeçada por Dilma Rousseff, a quantia de 10 milhões de reais em doações eleitorais.

O pedido por parte de Michel Temer, foi feito a Marcelo Odebrecht durante jantar no palácio do Jaburu, do qual teria participado Eliseu Padilha, hoje ministro da casa civil.

Michel Temer com o ministro Eliseu Padilha
Uma parte do dinheiro foi entregue no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor de Michel Temer. O delator ainda afirmou que Eliseu Padilha, era um dos operadores dos recursos para Michel Temer.

Durante a delação de Cláudio Melo também foram narrador fatos envolvendo Eduardo Cunha, Rodrigo Maia, Renan Calheiros, Moreira Franco, Eunicio Oliveira, Romero Jucá e Michel Temer. Todos teriam recebidos dinheiro da empreiteira oriundo do Petrolão.


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