A volta do que não foi

Ontem o país foi surpreendido coma notícia do afastamento de Renan Calheiros (PMDB - AL) da presidência do Senado, e por consequência do Congresso nacional. Apesar de já ser algo esperado, e dado como certo por muitos, ninguém esperava que o afastamento se daria de forma tão abrupta. Uma vez que o julgamento que levaria ao afastamento de Renan se encontrava paralisado no STF com o pedido de vista do ministro Dias Toffoli.



Além de por em risco a pauta de votações que o governo Temer (PMDB) gostaria de concluir no final desse ano, o afastamento de Renan traz de volta aos holofotes político uma figura emblemática da política maranhense. Se trata de nada mais, nada menos que o deputado Waldir Maranhão (PP - MA).

Com o presidente do Senado afastado, caberá ao primeiro vice-presidente da câmara dirigir o congresso nacional. Com isso, será Waldir que convocará as reuniões do congresso para a votação do orçamento e análise de vetos presidenciais.

Waldir Maranhão ficou famoso pelo bizarro episódio em que foi anulada a sessão da câmara que votou o Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Manobra essa patrocinada pelo governador Flávio Dino (PC do B).

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